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Aconteceu - Segundo Encontro

Atualizado: 1 de ago. de 2023




Foi uma noite memorável. O marco de possíveis desdobramentos, diante da potência dessa conversa, para todos os envolvidos, presentes e ausentes.





Baseado no sonho — de tecer textos, tecidos e histórias —, e no engajamento de pessoas que depositaram seu acreditamento no poder balsâmico das histórias e dos livros, aconteceu o Segundo Encontro do Projeto Ciclo Poética — Conversas e Histórias.




Foi uma noite bonita em que Elza Teixeira, além de declamar lindamente suas poesias e a de Olavo Bilac com força e ímpeto — do modo encantador que só ela sabe fazer — recebeu de sua família a presença da filha, dos netos e bisnetos e uma belíssima homenagem de sua neta, musicista, Caroline Cardoso, que lhe dedicou, Yellow, no Piano.






Emyli recebeu não apenas uma homenagem, mas uma verdadeira declaração de amor do seu consorte, Alexis Silva. Embevecido de palavras carregadas de emoção e paixão honrou sua linda esposa, escritora revolucionária e cheia de qualidades que o deixa encantado. Emyli também nos brindou com a leitura de alguns dos seus textos profundos e potentes.






O público foi tocado por histórias leves, curiosas, engraçadas, tristes e profundas. Seguindo o itinerário conduzido pela nossa habilidosa mediadora, Maira Nani.

O público também foi advertido, pela proponente, sobre o perigo de ouvir as histórias. Ainda assim, imbuídos de coragem e encanto, permaneceram empáticos e atentos, sabendo ou não que depois das histórias sempre há desdobramentos. E nunca sabemos se será agradável ou desagradável.







E que bom que todos permaneceram firmes e receptivos. Uma vez que as palavras, uma vírgula que seja, são capazes de mexer em pontos e lugares, em nossa alma, inimagináveis. Eis o perigo de adentrar nas histórias. Assim como passar pela ilha das sereias, sem orientação, é um caminho sem volta.




Embora as histórias sejam encantadoras e tenham o poder balsâmico da cura. As histórias também podem nos levar por meio de uma palavra, uma virgula, ou um ponto final às profundezas de nossa alma. E não sabemos se será agradável ou desconfortável tal viagem de encontro as nossas memórias.  
Pois não temos nenhuma garantia do devir, do que possa vir a florescer. Um encontro, convém advertir, é sempre um encontro consigo mesmo. É sempre um retorno para dentro de nós.

Agradeço, com o coração pleno de gratidão, a presença e confiança das autoras, da mediadora, dos parceiros, dos velhos amigos, dos novos amigos e amigas, ao Pmic, à Casa da Cultura e aos apoiadores: Livraria Plural, na presença de Ilta Albernaz, Sistemas de Bibliotecas da Universidade Federal de Uberlândia e Edufu, na presença do Diretor e Professor Alexandre Guimarães.

 


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